FAMÍLIA E AMIGOS
1. Importante saber
2. Ideias a repensar
3. Como ajudar?

Como ajudar?

 

A melhor maneira é perguntar à família de que precisa e ouvi-la com atenção, respeitando o espaço de que pode precisar nesta altura. Os primeiros meses (ou ano, dependendo da idade da criança) depois da adopção são extraordinariamente desafiantes. Os pais têm de aprender – muitas vezes de um dia para o outro – a criar uma rotina familiar com tudo o que esta implica (lavar roupa, cozinhar, ajustar-se aos horários da criança), ao mesmo tempo que precisam de passar o máximo de tempo com a criança, para que esta aprenda a conhecê-los e se vincule. O auxílio da família e amigos é muitíssimo importante, apesar de não ser a ajuda que eles tantas vezes esperavam dar. Aqui fica uma lista de possíveis ajudas:

LISTA DE POSSÍVEIS AJUDAS:

  • Oiça sem julgar;
  • Todas as ajudas que servem para dar mais tempo à família são úteis;
  • Faça comida e leve-a à família, sem entrar ou fazer uma visita, limite-se a deixar as refeições que tanto os vão ajudar a passar mais tempo uns com os outros;
  • Ofereça-se para fazer as compras de supermercado;
  • Pergunte se é preciso comprar roupa, livros escolares, etc., para a criança ou se algo faz falta;
  • Lembre-se de que muitas vezes a dificuldade não se encontra em comportamentos específicos (como por exemplo birras), mas sim na sua intensidade e duração ao longo do tempo;
  • Se desconhece os efeitos do trauma e da negligência no cérebro e não se informou sobre o tipo de parentalidade adequado em casos de adopção, evite dar conselhos, e saiba que estes podem ser prejudiciais ao desenvolvimento da criança;
  • Depois do período de casulo, ofereça-se para tomar conta da criança para que os pais possam ter uns momentos para si (saiba que vai precisar de ser firme e gentil);
  • Envie mensagens sobre outras coisas, para que os pais saibam que estão presentes;
  • Não cobre o facto de, durante o período de casulo, muitos pais desaparecerem ou desmarcarem combinações;
  • Não faça comentários sobre os comportamentos inadequados da criança, aprenda a integrá-los na normalidade adoptiva;