Dificuldades

 

As crianças que chegam a famílias de acolhimento partilham características entre si. Por exemplo:

  • Dificuldade em lidar com mudanças, como uma transferência de escola, uma professora nova de ballet, mudança de casa, etc. Como Johanne Lemieux explica, a regra de ouro é “estabilidade de rotinas, de pessoas e de sítios”;
  • Dificuldade em lidar com a morte ou a doença de alguém próximo ou de um animal de estimação (o que pode fazer reaparecer comportamentos que os cuidadores julgavam ter ajudado a ultrapassar, como birras ou pesadelos);
  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Dificuldade em ler pistas sociais (alguns dos exercícios propostos aqui ajudam a integrar a relação entre aquilo a se chamam os dois lados do cérebro);
  • Pesadelos ou dificuldade em adormecer sozinho;
  • Em adolescentes ou adultos, dificuldade em pôr fim a uma relação, mesmo quando esta não é satisfatória;
  • Reacções de medo perante coisas simples, bem como a gritos ou por vezes a uma voz mais ríspida;
  • Dificuldade em tomar decisões que não sejam para agradar aqueles de quem as crianças ou os adolescentes mais gostam;
  • Dificuldades de integração sensorial;.
  • Idade emocional abaixo da idade “real” (segundo Johanne Lemieux, a criança terá uma diferença de dois anos a nível emocional em relação à sua idade actual).