Depressão pós-adopção

Alguns pais adoptivos sofrem daquilo a que se chamou depressão pós-adopção, que pode ter lugar nos primeiros meses de chegada da criança ou um pouco mais tarde. É importante saber identificar os sintomas e pedir ajuda quanto antes. Se lhe parece que é este o seu caso, consulte um psicólogo ou um médico, procure a ajuda da equipa de adopção ou converse com o psicólogo/a do seu filho/a.

O QUE É A DEPRESSÃO PÓS-ADOPÇÃO?

Estudos recentes revelaram que não existem muitas diferenças entre a depressão em mães adoptivas e biológicas e que os pais também podem sentir-se deprimidos. Julga-se que a depressão pós-adopção surge em pessoas que já tinham sofrido episódios depressivos antes e que se relaciona com o aumento de stress e não com a adopção em si.

Os sintomas aparecem geralmente um mês depois da chegada da criança e incluem tristeza, irritabilidade, redução na sensação de prazer, sentimentos de ansiedade, pânico, baixa auto-estima, entre outros. Também se indicam como sintomas físicos: dores de estômago, problemas nas costas, problemas de sono, dores de cabeça causadas por tensão, falta de energia, fadiga, falta de concentração, esquecimento, perda ou ganho de apetite.

COMO AJUDAR

É importante que todos os envolvidos no processo de adopção conheçam a existência da depressão pós-adopção e as suas características, de modo a poderem dirigir os pais para um médico ou psicólogo quando esta tem lugar. As equipas de adopção têm um papel fundamental na prevenção da depressão, podendo aconselhar os pais.

EM CASAL

Não julgar e tentar apoiar o membro do casal que se encontra deprimido, ajudando-o a procurar a ajuda especializada de que precisa e pondo-o em contacto com outros pais adoptivos, que podem auxiliá-lo a adequar as expectativas.